Os chamados botocudos eram considerados muito agressivos e sofreram
perseguição implacável pelo homem branco, desde a sua chegada, no século XVI, até o início do século XX. Consta que atacavam aldeias dos puris ou goitacases, seus adversários tradicionais, como também as caravanas de viajantes e as fazendas de sesmeiros, incendiando o que encontravam no caminho. Segundo algumas fontes, tinham o costume da antropofagia.
Alguns grupos sobreviveram até o século XX nas matas localizadas entre o rio Jequitinhonha e o vale do rio Doce, nos Estados da Bahia, de Minas Gerais e do Espírito Santo. Os remanescentes dos grupos que viviam nos rios Mucuri e Jequitinhonha foram reunidos na missão de Itambacuri, em Minas Gerais, onde desapareceram. Os grupos do rio Doce, pacificados em 1911,
foram recolhidos a postos situados no Espírito Santo e em Minas Gerais.
Os botocudos são também chamados aimorés, boruns ou guerens.»
O índio Pokrane, segundo o historiador Jonathas Durço, foi usado pelo
catequizador Guido Thomás Marlhiére, Ele fez a ponte de ligação entre a
civilização e a barbárie. A Coroa Imperial iniciou uma catequese dos
brávios de Minas e quando os tinha mansos, iniciou um processo de
extermínio e genocídio sem precedentes na história do Brasil, culminando
com o extinção quase que completo dessa nação indígena.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Botocudos
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Familia de Botocudos |
A missão católica de Itambacuri foi um campo de extermínio pior que todos os campos de concentração nazistas. Cobertores infectados com a mais diversas doenças contagiosas eram ofertados aos indígenas, contaminando e matando os mesmos. A História que ninguém conta.
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